As varizes (veias que se dilatam principalmente na região das coxas, pernas e dos pés) incomodam homens e mulheres, causando dor e desconforto. Além disso, o aspecto provocado nessas regiões acaba sendo um dos principais fatores que levam à cirurgia de varizes. Até chegar ao último estágio de tratamento, alguns procedimentos são feitos para tentar amenizar os vasinhos e as veias finas, como esclerose e laser. Também são prescritos medicações para aliviar os sintomas e meias elásticas para evitar progressão da doença e também amenizar sintomas. Porém, quando essas formas não-invasivas não funcionam, a cirurgia se faz necessária.
Geralmente, pessoas que passam grande parte do dia em pé ou sentadas são mais propensas a desenvolverem varizes, além da predisposição genética. Por isso, esse problema atinge ambos os sexos e não há uma faixa etária maioritária.
O procedimento cirúrgico é recomendado quando as veias estão consideravelmente dilatadas, com cerca de três a cinco milímetros. Quando isso acontece, as veias são facilmente perceptíveis na pele, gerando queixas estéticas importantes. Essa é a hora certa para procurar um especialista para uma cirurgia, a fim de tratar o problema e evitar complicações.
Procedimentos cirúrgicos
Atualmente, são utilizadas diferentes técnicas cirúrgicas para tratar as varizes que, apesar de bastante eficazes, não garantem que o problema não retorne. Ou seja, é possível que novas varizes surjam novamente, sem relação com as veias já tratadas. Muitos pacientes confundem e acham que as varizes, já tratadas, voltaram. Não, uma vez tratada corretamente, aquela veia não reaparece, são novos vasos que apareceram.
Dentre as principais técnicas usadas estão: microcirurgia, laser, injeção de espuma, remoção da veia de safena e radiofrequência. Confira:
Microcirurgia
Também conhecida como flebectomia ambulatorial, essa cirurgia é a mais simples para essa finalidade., Ffeita no próprio consultório do cirurgião vascular, utilizando-se a anestesia local, retira-se as veias varicosas através de microincisões.
Esta técnica é indicada para a remoção de varizes de pequeno e médio porte, o que garante um procedimento simples e rápido, que permite a pessoa voltar para casa no mesmo dia. Porém é necessário seguir algumas recomendações pós-operatórias, como o repouso de uma semana para a cicatrização dos cortes.
Laser
Uma das mais recentes técnicas para essa finalidade, a cirurgia a laser funciona por meio da emissão de calor por dentro da veia. É introduzido um cateter na veia, principalmente na veia safena ou perfurantes, o qual libera calor e “elimina” esta veia da circulação. O procedimento é rápido, com anestesia local ou regional (raqui) e não requer internação de mais de um dia.
Radiofrequência
Esta técnica é muito semelhante ao laser. A diferença mais importante é o método que vai emitir o calor: laser ou radiofrequência. O procedimento em si é exatamente igual.
Injeção de espuma
Nessa técnica, o cirurgião injeta uma espuma com componentes especiais direto nas veias dilatadas que estão provocando as varizes. Tal espuma acaba por fechar a veia, impedindo a circulação de sangue pela mesma. Por ser utilizada uma agulha muito fina, não são deixadas cicatrizes após o procedimento, porém a reação da espuma na pele pode deixar manchas escuras, sendo indicado somente para pacientes selecionados.
Remoção da veia de safena
Utilizada em casos mais complexos. Identifica-se, através do Doppler venoso dos membros inferiores, que o problema das varizes tem origem na veia safena. O médico realiza um corte no tornozelo do paciente e outro na virilha. Após ligar os ramos , retira-se toda a veia safena doente. Esta técnica é conhecida como “tradicional” O sangue continuará circulando por outras veias em bom estado. Esta cirurgia é a mais traumática dos procedimentos, por isto, é a que causa mais dor e hematomas.
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