22-01-2019

Secagem de vasinhos: É um procedimento doloroso?

Secagem de vasinhos: É um procedimento doloroso?

Aproximadamente 70% das mulheres sofrem com os vasinhos. Esses filamentos azulados ou vermelhos pequenos são visíveis na pele e parecidos com as varizes. Mas, diferentemente dessas, apresentam pequenos diâmetros.

As causas relacionadas ao aparecimento de vasinhos são diversas, tais como gênero, hereditariedade, idade, gravidez, reposições hormonais e sedentarismo. A boa notícia é que há tratamento para o problema.

Secagem de vasinhos leva o nome de Escleroterapia

A procura por secagem de vasinhos é alta. O procedimento recebe o nome de Escleroterapia. O tratamento, que surgiu na Europa, é minimamente invasivo, realizado em consultório e vem apresentando excelentes resultados estéticos.

O procedimento acontece através da injeção de substâncias diretamente dentro dos vasinhos. Essas substâncias causam inflamação e irritação do vaso, fazendo com que, ao se fecharem, não haja mais passagem sanguínea. A veia tratada tende a desaparecer após algumas semanas. Em alguns casos, pode ser necessário até um mês para verificar o desaparecimento por completo.

O procedimento causa dor e desconforto, mas em níveis suportáveis

O número de sessões varia conforme a quantidade de vasinhos e o procedimento pode provocar dor ou até mesmo certo desconforto no momento em que a agulha é inserida na veia, ou até mesmo depois. Entretanto, são utilizadas agulhas extremamente finas e poucos milímetros de agulha entram na pele, uma vez que os vasinhos estão logo abaixo da superfície,

Assim que as substâncias são injetadas, o paciente também pode sentir uma leve queimação. Não se trata, porém, de uma dor insuportável, pois essa pode até ser atenuada por meio de pomadas anestésicas sobre a pele.

Quais os tipos de escleroterapia?

São três os tipos mais comuns de secagem de vasinhos:

– Escleroterapia convencional/química (com glicose ou polidocanol);
– Escleroterapia a laser;
– Crioescleroterapia.

No procedimento convencional, são utilizadas injeções de glicose hipertônico (altas concentrações, 75%). A sensação é de ardência e de picada. Já na escleroterapia a laser, o procedimento é feito através de ondas de luz, as quais aumentam a temperatura do interior do vaso e causam a inflamação do mesmo. Esse procedimento pode ser mais dolorido e, como no outro, gerar ardência após a secagem de vasinhos.

Para evitar a dor durante o tratamento, os médicos costumam utilizar um aparelho com jato de ar frio que irá resfriar a pele e combater a dor.

Frio age como analgésico na secagem de vasinhos

Na crioescleroterapia, o tratamento é semelhante à secagem de vasinhos convencional, com a diferença de que as substâncias aplicadas são resfriadas (geralmente a -40°) e aplicadas diretamente sobre as veias que estão doentes.

Assim, o frio irá agir na inflamação do interior do vasinho, mas também irá agir como analgésico e reduzir a dor que o paciente possa sentir. O procedimento também apresenta resultado mais rápido, além da baixa possibilidade de causar manchas arroxeadas após o tratamento.

Depois do procedimento, ainda é possível sentir dor?

Alguns pacientes costumam queixar-se de dor após o procedimento, mas isso também irá depender de sua sensibilidade à dor. É comum, no entanto, sentir uma espécie de picada na pele, parecidas com a de mosquito. Não se deve coçar, no entanto, para evitar futuras lesões. Para muitas pessoas, a aplicação de gel heparinoide já é capaz de amenizar qualquer desconforto. A maioria das pacientes toleram muito bem o procedimento.

É preciso ficar internado após o procedimento?

Todos os procedimentos acima não necessitam de internação ou até mesmo repouso. Caso haja o aparecimento de hematomas, a recomendação médica é evitar tomar sol e aplicar gel para acelerar a recuperação. Alguns especialistas também recomendam a utilização de meias de compressão elástica.

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