23-11-2018

Afinal, quais os riscos da escleroterapia com espuma?

A escleroterapia é um método usado para o tratamento de varizes e pequenos vasinhos, a fim de eliminá-los completamente. A terapia consiste na aplicação direta nas varizes de uma substância chamada polidocanol, um esclerosante branco e denso.

Como funciona a escleroterapia

Quando aplicada nas veias safenas ou em varizes calibrosas, o médico localiza o vaso por meio de um exame de ultrassom, punciona a veia olhando pelo ultrassom e aplica  a espuma, que é o polidocanol após passar por um processo de agitação intensa. Quando a espuma densa entra no vaso, ocupa o lugar do sangue e faz uma reação inflamatória da parede da veia, que com o tempo irá formar uma cicatriz, ou uma fibrose.O sangue deixa de fluir naquelas veias que “secam” e são absorvidas pelo organismo.

A espuma pode ser aplicada em qualquer tamanho de veia, porém tem seu efeito melhor em veias calibrosas, principalmente nos casos onde a questão estética não é a prioridade (ex: casos de úlceras ou úlceras já cicatrizadas). Nos casos de varizes finas e vasinhos (telangiectasias) outros produtos/métodos têm a eficácia semelhante, com menos complicações.

As aplicações são divididas em sessões e o número dependerá de cada caso – é definido pelo cirurgião vascular. Além disso, o cirurgião precisa avaliar os riscos do tratamento, bem como os seus benefícios.

O efeito da terapia é praticamente definitivo – o vasinho que recebe a aplicação da espuma e desaparece não volta a aparecer, o que pode ocorrer é que novas varizes surjam e precisem ser tratadas.

Quais são os riscos do processo?

Os riscos do procedimento são bastante baixos. A grande maioria não possui reações, qdo ocorre são passageiras, como ardência na área de aplicação (que dura alguns minutos), inchaço ou vermelhidão.

Em alguns casos podem aparecer manchas marrons ao redor ou no trajeto da veia mais vasos sanguíneos na área tratada, feridas no local da punção, inflamação da veia tratada (tromboflebite) e mais raramente, reações alérgicas ao produto.

Os casos mais graves, mas bastante raros, são de trombose, e embolia pulmonar.

O efeito mais temido é a trombose venosa profunda, porém, a escleroterapia é o método que possui menor risco desta doença, dentre todas as outras formas de remoção de varizes. O processo tem de 1 a 3% de chances de gerar trombose, enquanto a cirurgia tradicional tem 5%, a cirurgia por radiofrequência tem 16% e a por laser possui 8%.

Vantagens da escleroterapia

Além de ser mais viável economicamente que os outros métodos de remoção de vasinhos, a terapia não precisa de anestesia e o paciente pode voltar para as suas atividades diárias normalmente, logo depois do procedimento. O máximo que será necessário é o uso da meia compressora em alguns casos.

Quem pode fazer a escleroterapia?

O ideal é que a escleroterapia seja feita por médicos especializados no sistema circulatório e angiologia. O médico injeta o medicamento na veia que nutre os vasos a serem extirpados, que somem e ficam levemente brancos. O processo causa um pouco de incômodo e dor, mas estas bastante suportáveis pela maioria dos pacientes.

A importância em procurar um profissional especializado é que a técnica, se feita de forma inadequada, pode causar inúmeros problemas ao paciente.

Conheça a Duo Vascular

Agora que você já sabe mais sobre a escleroterapia, entre em contato com a Duo Vascular para agendar sua consulta e procedimentos. A clínica possui profissionais capacitados e altamente especializados no sistema circulatório, oferecendo tratamentos de qualidade e fazendo uso das mais modernas tecnologias disponíveis na área.