Como o laser transdérmico é utilizado no tratamento de varizes?

O tratamento a laser das varizes surge como uma alternativa para evitar a necessidade de cirurgia. A base do seu funcionamento segue o conceito de comprimento de ondas de luz, que quando aplicadas sobre a pele produzem efeitos biológicos. O laser transdérmico utiliza uma luz especial que, quando direcionada para a pele, pode fazer com que o sangue se aqueça e haja a contração da veia, levando o vaso a se fechar.

Como funciona o tratamento de laser transdérmico

Mesmo que as cirurgias de varizes sejam pouco invasivas, elas podem ser evitadas em alguns casos e tratadas através do laser transdérmico. Este não deixa de ser um tipo de escleroterapia, entretanto especificamente térmico. Não há o aquecimento da região do tecido, mas sim uma ação direta nos vasos danificados. Por isso, trata-se de uma luz de laser específica, que o sangue absorve seletivamente.

O tratamento com o laser transdérmico tem um excelente efeito em varizes de pequeno calibre, as chamadas veias reticulares, que são muitas vezes veias nutrícias, ou seja, que alimentam os vasinhos mais fininhos (telangiectasias). Quando combinado com a escleroterapia química, a chamada técnica CLaCS, conseguimos tratar as veias nutrícias e os vasinhos em um mesmo momento.

O laser também é muito eficaz para veias e vasinhos fininhos da face, sendo nesse caso realizado isoladamente, sem a escleroterapia química.

Reação do corpo ao tratamento e cuidados necessários

Cada parte do corpo reage de uma forma diferente à absorção de luz, com intensidades diferentes. O calor produzido pelo laser e a absorção desta luz pelos vasos sanguíneos geram calor, que é importante para o tratamento. Ele destrói as estruturas danificadas das varizes através de uma ação chamada fototermólise. A partir deste efeito causado na estrutura, o sangue volta a ter seu fluxo normalizado, tudo de forma terapêutica.

Para realizar o tratamento com o laser transdérmico é preciso contar com profissionais especialistas e com formação em sistema vascular. Devendo haver muita atenção para que não ocorra lesões por queimaduras ou manchas. A segurança do tratamento é imprescindível para o seu sucesso.

Cuidados necessários durante o tratamento

Pode haver um pequeno desconforto durante o tratamento, com leves dores ou sensibilidade. Contudo, utilizamos um resfriador de pele que ameniza a dor e o cirurgião pode corrigir o nível do laser.

Aqueles que estão em tratamento devem evitar a exposição ao sol durante todo o período, antes e também depois. Isso é necessário porque a pele fica fotossensível e o sol pode fazer com que manchas apareçam no local. Por isso é importante proteger a região e utilizar protetor solar.

Saiba mais sobre este e outros procedimentos vasculares através do nosso blog. Conheça o nosso site e se informe sobre os tratamentos disponíveis. Entre em contato conosco, estamos à sua disposição.

Quais os tipos de cirurgias de varizes que são realizadas?

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 35% da população mundial sofre com varizes. Em 2017, no Brasil, elas levaram muitas pessoas a se afastarem do trabalho e da rotina comum, o Ministério de Previdência Social estima que mais de 33 mil benefícios foram entregues no país para quem apresentou quadro de varizes nos membros inferiores.

Saiba mais

Para entender melhor sobre os tipos de cirurgias e tratamentos oferecidos, precisamos saber mais sobre o que são as varizes.

Varizes são vasos do corpo que estão doentes, apresentam maior dilatação, se desenvolvendo e ficando visíveis sob a pele. Além do problema estético, estes vasos oferecem sérios riscos, pois podem se romper, gerando hemorragias, até evoluir para uma úlcera nos casos mais graves.

Mesmo que a pessoa não apresente tal quadro de maior gravidade, o incômodo das dores e sensação de cansaço e amortecimento das áreas afetadas é grande, capaz inclusive de levar à mudança da rotina normal.

Também é importante lembrar que apesar de homens apresentarem varizes, as mulheres são as mais afetadas. A proporção chega a ser de três mulheres para cada homem com varizes.

Tratamento

A cirurgia é opção de tratamento apenas para as varizes com maior gravidade, as que são aparentes, grossas e que já causam maior dor e incômodo à paciente.

Como cada quadro é diferente, os tipos de cirurgia são diferentes, vejamos mais sobre isso.

A mais conhecida é a cirurgia convencional, onde são retiradas as veias doentes. Neste caso, existem algumas dúvidas comuns, como por exemplo, será que as veias retiradas não farão falta para a circulação? A resposta é não, uma vez que elas não estão contribuindo na circulação e ainda causam os males já citados, não são necessárias, além disso, são retiradas apenas as doentes, restando ainda muitas veias saudáveis e totalmente capazes de substituir a função das retiradas.

Outra dúvida comum pode ser em relação à veia safena, se ela for retirada e a pessoa necessitar de um futuro procedimento de ponte de safena, como resolver a questão? Sobre este ponto, a veia safena só é retirada quando apresenta um quadro muito grave de dilatação ou inversão, mesmo assim, só são retirados os pontos mais afetados da mesma, que ao apresentar dilatação grave não poderia ser usada numa ponte cardíaca, então, este risco também não é um problema.

Existe também a cirurgia de ablação por radiofrequência, onde cateteres com o auxílio de ultrassom são inseridos no interior dos vasos afetados, através deles, a radiofrequência vai gerar um calor capaz de lesar e fechar a veia adoentada.

Na cirurgia a laser, outra opção existente, fibras de laser são colocadas nas veias afetadas, o que também acaba gerando uma lesão térmica que fecha o vaso doente, não sendo necessária sua retirada.

Com o auxílio da tecnologia, que evolui cada vez mais, hoje em dia já é possível ver-se totalmente livre das varizes. Fique à vontade para entrar em contato para saber qual opção de tratamento é a melhor para seu caso.

Existe uma época ideal para fazer a secagem de vasinho?

A escleroterapia, também conhecida como secagem de vasinhos, é um procedimento estético projetado para melhorar a aparência da pele e eliminar a dilatação e a presença de vasinhos.

De modo simplificado, o procedimento consiste em injetar uma solução que danifica o revestimento interno (endotélio) da veia e causa o “esvaziamento” do sangue, com sua eliminação subsequente. Com o tempo, o próprio corpo vai fazer o vasinho desaparecer. Mas, ao fazer esse procedimento, é preciso tomar certos cuidados para obter os melhores resultados.

Você pode se perguntar: qual é o melhor momento para fazer a secagem dos vasinhos? Existe um período ideal para realizar a escleroterapia e obter os melhores resultados? Respondemos essas e outras perguntas no artigo a seguir.

Confira!

O que é a secagem de vasinhos?

Antes de falarmos sobre a época ideal para fazer a secagem de vasinhos, precisamos contextualizar um pouco sobre o processo envolvido na escleroterapia.

Escleroterapia é um tratamento minimamente invasivo usado para tratar varizes e vasinhos. O procedimento envolve a injeção de uma solução diretamente nas veias afetadas, fazendo com que elas desapareçam, ou pelo menos fiquem bem mais claras e finas.

Este é um procedimento utilizado para melhorar a aparência estética das pernas e para aliviar alguns dos sintomas associados aos vasinhos e varizes, incluindo dor, queimação, inchaço e cãibras noturnas. É o tratamento primário casos de vasinhos menores.

Como funciona a secagem de vasinho?

Quando a solução esclerosante é injetada diretamente nos vasinhos, ela irrita o revestimento da veia, o que faz com que se transforme em pequeno tecido cicatricial que desaparece com o tempo.

Este procedimento geralmente é feito em nível ambulatorial, recebe orientações pós-procedimento, porém sem restrições importantes ou repouso. Podendo voltar ao trabalho logo após o procedimento.

Usando uma agulha muito fina, o cirurgião irá injetar a solução nos vasinhos. Conforme o procedimento continua, o paciente pode sentir pequenas picadas de agulha e possivelmente uma leve sensação de queimação. O número de veias tratadas em uma sessão varia e depende do tamanho e da localização das veias.

O procedimento é geralmente concluído dentro de 30 a 45 minutos, apresenta poucos efeitos colaterais e pode produzir resultados reais de melhora em um período entre 15-20dias.

Qual é o período ideal para fazer a escleroterapia?

A princípio, o tratamento de secagem de vasinhos pode ser feito a qualquer momento. Após o tratamento, no entanto, o paciente saíra com alguns curativos nas pernas, que poderão ser retirados após 2hm deverá evitar saunas, depilação com cera quente e expor ao sol, caso apresente algumas manchas.

Assim, o melhor período para fazer a secagem dos vasinhos é durante o inverno, porque o calor pode atrasar a recuperação e comprometer os resultados do tratamento. Mas, se você não se incomoda em evitar o sol no verão, também pode se submeter à escleroterapia nesta época do ano.

A maioria das pessoas tende a fazer a escleroterapia entre junho e setembro, para que os efeitos do tratamento possam ser vistos (na praia) no verão seguinte.

Não há tratamento que faça os vasinhos desaparecerem da noite para o dia. Você deve, portanto, ter um pouco de paciência até que seu corpo responda ao tratamento e desapareça com as veias doentes.

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Como é a anestesia utilizada na cirurgia de varizes?

Ainda que seja um procedimento relativamente simples, é bastante comum pacientes demonstrarem certo receio quando são orientados a realizar a cirurgia de varizes. A razão para tal temor, no entanto, não é a cirurgia em si, mas uma possível complicação anestésica.

É pensando nisso que elaboramos este artigo para desmitificar os medos acerca da anestesia na cirurgia vascular, além de esclarecermos outras dúvidas que permeiam o assunto. Acompanhe!

A importância do médico anestesista

A anestesia para a cirurgia de varizes é aplicada pelo médico anestesista, profissional responsável pela avaliação das condições clínicas do indivíduo, orientação dos preparos, planejamento da técnica mais segura e apropriada, além de esclarecer as dúvidas dos pacientes.

Também é o anestesista que faz o monitoramento dos sinais vitais, tais como temperatura, pressão arterial, batimentos cardíacos, nível de consciência e condições clínicas em geral, durante toda a cirurgia. Em casos de qualquer alteração, é ele quem atua para regularizar os parâmetros, mantendo o indivíduo anestesiado e seguro. Durante as anestesias regionais (raqui anestesia), ele permanece todo o período da cirurgia ao lado do paciente, conversando, orientando e esclarecendo qualquer dúvida ou queixa que possam surgir.

Em casos de anestesia local, o próprio médico cirurgião realiza a anestesia e o procedimento.

A avaliação determina que tipo de anestesia será aplicado no paciente

Provavelmente você já ouviu em alguma conversa alguém opinar dizendo que, caso fosse submetido a uma cirurgia, optaria pela anestesia geral, para evitar qualquer tipo de nervosismo e despertar apenas ao final do procedimento.

Acontece que não é o paciente quem escolhe o tipo de anestesia que vai receber. Durante a avaliação do médico anestesista, ele leva em consideração se a pessoa é portadora de alguma doença, uso de medicações, hábitos (tabagismo, alcoolismo, drogas), anatomia do local a ser realizado a anestesia, duração do procedimento, localização do ato operatório, condições clínicas, entre outras. Isso porque todos estes fatores são essenciais para determinar qual anestesia a mais apropriada e segura.

Contudo, na cirurgia de varizes, o tipo de anestesia a ser aplicado é decidido não só pelo médico anestesista, mas também pelo cirurgião e o próprio paciente.
Ainda que cada caso se diferencie do outro, vale ressaltar que, de modo geral, na secagem de vasinhos não se faz necessária a aplicação de anestésico. Já para vasos e varizes maiores ou em proporções mais numerosas, as técnicas escolhidas variam entre anestesia local ou regional.

Tipos de anestesias

As anestesias se dividem em três categorias. São elas:
– Anestesia geral: anestesia recomendada para procedimentos cirúrgicos mais complexos, bloqueando não só a dor como a memória do paciente.
– Anestesia local: procedimento mais comum, utilizado na incisão ou corte cirúrgico.
– Anestesia regional (peridural e raquidiana): anestésico que bloqueia regiões maiores do corpo, como por exemplo, os braços ou membros inferiores.

Raquianestesia : a anestesia popular nas cirurgias de varizes

Entre as opções de anestesia, a mais indicada pelos médicos para a realização da cirurgia de varizes é a raquidiana.

Também conhecida como raqui, trata-se de uma injeção aplicada na medula espinhal que bloqueia a sensibilidade dos membros inferiores, proporcionando a paralisia dos movimentos.

Somente com a raqui, o paciente permanece acordado e consciente, porém, se não houver contra-indicação e o paciente desejar, poder-se associar medicações para o paciente dormir, relaxar e não lembrar do procedimento. Outra característica importante deste tipo de anestesia é que ela facilita a realização do procedimento cirúrgico, visto que promove a dilatação dos vasos.

Uma das principais preocupações dos pacientes em relação ao raqui está nos efeitos colaterais, mais especificamente as dores de cabeça. A boa notícia é que ela afeta menos de 1% dos pacientes, podendo ser tratada com analgésicos e ingestão de água.

Como funciona a recuperação pós-anestésica?

Independentemente do tipo de anestesia utilizada na cirurgia de varizes do paciente, ele é levado à sala de recuperação. Enquanto estiver na sala, é monitorado por médicos e enfermeiros até despertar e apresentar início da recuperação dos movimentos das pernas.
Entretanto, o indivíduo recém-operado só recebe alta do anestesista quando ele não está apresentando nenhum efeito colateral, como dores e enjoos. Normalmente, a alta acontece no mesmo dia da cirurgia, mas isso dependerá da recuperação do paciente.

O pós-operatório da cirurgia de varizes

Assim como o tipo de anestesia utilizado na cirurgia de varizes, o pós-operatório também irá depender da técnica empregada na intervenção.

Entre algumas das recomendações médicas estão o repouso – que pode variar entre dois a sete dias, dependendo do tipo de cirurgia – e o uso de meias compressivas. Vale destacar que o paciente também deve aguardar um determinado período para retomar a prática de atividades físicas. Todas as orientações são fornecidas pelo médico nas consultas pré-operatórias e um impresso com todos os cuidados é entregue no dia da sua alta hospitalar.

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Cirurgia de Varizes: Saiba em quais casos ela é indicada

Grande parte da população de nosso país sofre com varizes. Segundo estatísticas do Ministério da Previdência Social, só em 2017 foram oferecidos mais de 33 mil benefícios a pessoas que se afastaram de seus trabalhos em decorrência dos sintomas das varizes.

Saiba mais sobre o problema

As varizes são veias “doentes”. Essas veias se tornam aparentes sob a pele e são incapazes de contribuir adequadamente para o retorno venoso. Causam incômodo estético e sintomas, como a dor, sensação de cansaço, inchaço, coceira e formigamento nas áreas afetadas. Se não tratadas, essas veias podem até causar úlceras.

Múltiplas são as causas, porém o fator familiar (genético) e hormonal são as principais. Existem varizes causadas também como consequência de outras doenças, como é o caso de quem já teve trombose.

Como tratar

Com a tecnologia que evolui cada vez mais, hoje em dia é possível obter tratamento para tal problema. Muitas vezes, a solução mais indicada será a cirurgia, pois varizes são progressivas, não apresentando melhora espontânea.

Quando as veias não são muito calorosas, apresentam sintomas leves, sem inchaço ou manchas, pode-se tentar o tratamento com medicações e meia compressiva. O acompanhamento é sempre necessário.

Já para os casos mais graves, onde a paciente apresenta este risco maior de hemorragia ou formação de úlceras, dores fortes e veias grossas, visíveis, será necessária a cirurgia.

A procura do médico angiologista ou cirurgião vascular é sempre fundamental desde o início dos sintomas, podendo assim tentar evitar a progressão da doença e suas complicações.

Outras informações importantes

Quando existe a recomendação cirúrgica, podem surgir várias dúvidas, como qual será o procedimento ou se existe algum risco mais grave proveniente da cirurgia.

Bom saber que existem diferentes tipos de cirurgias, sendo que o cirurgião vascular indicará a mais adequada para cada caso.

A mais conhecida intervenção cirúrgica para estes casos é a convencional, onde as veias doentes são removidas por pequenos cortes na pele. As veias doentes removidas não causaram prejuízo para a circulação, uma vez que as veias saudáveis que restauram cumprirão o papel de maneira satisfatória.

Existem ainda outras opções de cirurgia: laser ou radiofrequência. Não retiram as veias, apenas tratam as mesmas através de liberação de energia dentro da veia.

O mais importante sempre é buscar o tratamento para resolver o problema e evitar maiores complicações futuras. É vital também contar com profissionais confiáveis. Então, fique à vontade para entrar em contato.

Secagem de vasinhos: É um procedimento doloroso?

Aproximadamente 70% das mulheres sofrem com os vasinhos. Esses filamentos azulados ou vermelhos pequenos são visíveis na pele e parecidos com as varizes. Mas, diferentemente dessas, apresentam pequenos diâmetros.

As causas relacionadas ao aparecimento de vasinhos são diversas, tais como gênero, hereditariedade, idade, gravidez, reposições hormonais e sedentarismo. A boa notícia é que há tratamento para o problema.

Secagem de vasinhos leva o nome de Escleroterapia

A procura por secagem de vasinhos é alta. O procedimento recebe o nome de Escleroterapia. O tratamento, que surgiu na Europa, é minimamente invasivo, realizado em consultório e vem apresentando excelentes resultados estéticos.

O procedimento acontece através da injeção de substâncias diretamente dentro dos vasinhos. Essas substâncias causam inflamação e irritação do vaso, fazendo com que, ao se fecharem, não haja mais passagem sanguínea. A veia tratada tende a desaparecer após algumas semanas. Em alguns casos, pode ser necessário até um mês para verificar o desaparecimento por completo.

O procedimento causa dor e desconforto, mas em níveis suportáveis

O número de sessões varia conforme a quantidade de vasinhos e o procedimento pode provocar dor ou até mesmo certo desconforto no momento em que a agulha é inserida na veia, ou até mesmo depois. Entretanto, são utilizadas agulhas extremamente finas e poucos milímetros de agulha entram na pele, uma vez que os vasinhos estão logo abaixo da superfície,

Assim que as substâncias são injetadas, o paciente também pode sentir uma leve queimação. Não se trata, porém, de uma dor insuportável, pois essa pode até ser atenuada por meio de pomadas anestésicas sobre a pele.

Quais os tipos de escleroterapia?

São três os tipos mais comuns de secagem de vasinhos:

– Escleroterapia convencional/química (com glicose ou polidocanol);
– Escleroterapia a laser;
– Crioescleroterapia.

No procedimento convencional, são utilizadas injeções de glicose hipertônico (altas concentrações, 75%). A sensação é de ardência e de picada. Já na escleroterapia a laser, o procedimento é feito através de ondas de luz, as quais aumentam a temperatura do interior do vaso e causam a inflamação do mesmo. Esse procedimento pode ser mais dolorido e, como no outro, gerar ardência após a secagem de vasinhos.

Para evitar a dor durante o tratamento, os médicos costumam utilizar um aparelho com jato de ar frio que irá resfriar a pele e combater a dor.

Frio age como analgésico na secagem de vasinhos

Na crioescleroterapia, o tratamento é semelhante à secagem de vasinhos convencional, com a diferença de que as substâncias aplicadas são resfriadas (geralmente a -40°) e aplicadas diretamente sobre as veias que estão doentes.

Assim, o frio irá agir na inflamação do interior do vasinho, mas também irá agir como analgésico e reduzir a dor que o paciente possa sentir. O procedimento também apresenta resultado mais rápido, além da baixa possibilidade de causar manchas arroxeadas após o tratamento.

Depois do procedimento, ainda é possível sentir dor?

Alguns pacientes costumam queixar-se de dor após o procedimento, mas isso também irá depender de sua sensibilidade à dor. É comum, no entanto, sentir uma espécie de picada na pele, parecidas com a de mosquito. Não se deve coçar, no entanto, para evitar futuras lesões. Para muitas pessoas, a aplicação de gel heparinoide já é capaz de amenizar qualquer desconforto. A maioria das pacientes toleram muito bem o procedimento.

É preciso ficar internado após o procedimento?

Todos os procedimentos acima não necessitam de internação ou até mesmo repouso. Caso haja o aparecimento de hematomas, a recomendação médica é evitar tomar sol e aplicar gel para acelerar a recuperação. Alguns especialistas também recomendam a utilização de meias de compressão elástica.

Quer saber mais sobre a secagem de vasinhos? Visite nosso site, consulte nossos especialistas e descubra qual o melhor tratamento para você.

Angiologista X Cirurgião Vascular: Qual a diferença entre os dois?

Cuidar da saúde do sistema circulatório é muito importante para manter a qualidade de vida e, para isso, conhecimento é uma peça-chave. Hoje, vamos desvendar um mito muito comum nesse segmento: angiologista e cirurgião vascular são a mesma coisa? A resposta é não e você está prestes a entender as diferenças entre esses dois profissionais e saber qual é o mais adequado para lhe ajudar.

Mudança recente

Muita gente faz essa confusão achando que as duas profissões são a mesma coisa, porque houve um tempo em que elas realmente eram. Foi apenas em 2006 que as duas especialidades foram separadas, para atender à necessidade de especificar melhor os conhecimentos e o atendimento em cada uma delas.

O que é um angiologista?

É o médico especializado em pesquisar, prevenir e diagnosticar as doenças vasculares, aquelas que acometem os vasos e artérias. Os principais exemplos são: varizes, arteriosclerose, trombose e outras.

Para se tornar um angiologista, o profissional precisa ser formado em medicina e fazer uma especialização na área de angiologia.

O que é um cirurgião vascular?

Também é um médico que se dedica ao estudo e tratamento de doenças vasculares, mas com foco em intervenção cirúrgica para recuperar o paciente. Essa operação pode ser convencional ou realizada por dentro do vaso sanguíneo em questão. As varizes e aneurismas estão entre as doenças que podem ser tratadas por esse cirurgião.

Qual é a diferença entre eles, afinal?

A diferença básica entre esses dois médicos está na abordagem do tratamento de cada um deles. O angiologista e o cirurgião vascular atuam fortemente na prevenção de doenças vasculares e no tratamento por meio de medicamentos e mudanças nos hábitos de vida, como a prática regular de atividades físicas e adoção de uma alimentação saudável. Eles orientam o paciente e acompanham para ver se há traços de evolução no quadro ou não.

Porém, além disso, o foco do cirurgião vascular, como o próprio nome indica, é também a realização de cirurgias para correção das alterações vasculares presentes.

Profissões complementares

As atuações do angiologista e do cirurgião vascular se complementam. Por exemplo, um paciente pode procurar o angiologista para ser orientado sobre como prevenir o aparecimento de varizes ou tratar alguma que esteja começando a se formar. Ele vai seguir o tratamento recomendado, mas pode chegar um momento em que seja necessária a intervenção cirúrgica. Então, cabe ao angiologista encaminhar essa pessoa para um cirurgião.

O contrário também pode acontecer: o paciente pode procurar diretamente o cirurgião e ele observar que aquele caso não necessita de uma operação, optando por encaminhá-lo ao angiologista.

Qual profissional procurar?

Ao perceber algum sinal de problema vascular, você pode procurar tanto o angiologista como o cirurgião vascular, para ter um diagnóstico preciso e verificar se a doença pode ser tratada sem a cirurgia, que acaba sendo mais invasiva. Se for necessário tratamento cirúrgico, o cirurgião que conduzirá o caso.

Deixe a sua saúde nas mãos de quem entende: nossa clínica tem uma estrutura completa para cuidar do seu sistema circulatório. Entre em contato conosco e agende uma consulta.

Quais os benefícios que a secagem de vasinhos traz?

Muitos homens e principalmente mulheres sofrem com os temidos vasinhos que acabam surgindo na pele, incidindo majoritariamente na região das pernas, tronco e rosto. Assim, os mesmos aparecem de forma escura e saltada nesses locais do corpo.

Por ser uma alteração facilmente percebida por outras pessoas, a autoestima geralmente é afetada. Para amenizar esse aspecto e até mesmo eliminar esses vasos, atualmente existem diversos tratamento capazes de extinguir os vasos, ou telangiectasias.

Tal problema é bastante comum e decorrente de problemas da circulação sanguínea inadequada, que acaba provocando dilatação, tortuosidade e elevação. Por conta do modo de vida que mudou com o tempo, em que as pessoas passam a maior parte do dia sentadas em frente a um computador, os casos de problemas de circulação e, consequentemente, de varizes aumentaram consideravelmente.

Clínicas de estética e vasculares têm oferecido diversas opções de tratamento para os vasos, como é o caso da secagem, também conhecida Escleroterapia. Esse procedimento se utiliza seringas e agulhas finas (escleroterapia química) ou laser transdérmico (eslceroterapia física). Conheça a seguir um pouco mais sobre essa técnica:

Secagem de vasinhos: como funciona?

Como já mencionado, o laser é um dos modos de realizar este procedimento. O mesmo é capaz de eliminar as telangiectasias dos membros inferiores, do rosto e das mãos. Na prática, o laser é responsável por atingir e aquecer os vasos sanguíneos, levando a uma diminuição do calibre da veia, eventualmente até no seu desaparecimento total. Escleroterapia química é injetada também uma substância esclerosante (glicose hipertônico, polidocanol, etc), que irrita a parede da veia, fazendo com que esta contraia e eventualmente desapareça.

Geralmente, são indicadas para vasos pequenos, com cerca de até dois milímetros de diâmetro e que estejam bem visíveis na superfície da pele. Também pode ser aplicada em vasos maiores, porém, sua eficácia não é tão garantida.

Benefícios do procedimento

Atualmente, são diversas as opções de tratamentos que podem ser recomendados pelos especialistas para o tratamento dos vasos sanguíneos dilatados. Porém, esse procedimento tem altos índices de eficácia e baixa taxa de manchas e feridas no local da aplicação, o que pode ocorrer mais frequentemente em outras técnicas. O preço é bastante atrativo se comparado com o número de sessões realizadas e sua eficácia.

Quanto às dores que podem surgir durante a técnica, a maioria dos pacientes tolera bem o procedimento.

Apesar desses benefícios, é preciso que o paciente tome alguns cuidados pós-procedimento para que a eficácia ocorra e seja mesmo duradoura: utilizar o protetor solar constantemente, cremes hidratantes prescritos pelo médico, evitar depilações por alguns dias e não tomar sol durante os primeiros 15 dias após a última sessão, entre alguns outros.

Você está em busca de um tratamento para os seus vasos ou outras afecções do sistema circulatório? Acesse nosso site e saiba mais sobre a nossa clínica! Para dúvidas, entre em contato conosco através de nosso número de telefone

Varizes x Microvarizes: Entenda a diferença

Inimigas da estética e da saúde, muitas vezes, as varizes e microvarizes são tidas como uma só. Acontece que existe uma diferença entre elas, cada caso requer um tipo de tratamento específico.

Não sabe como reconhecê-las? Neste artigo, nós trazemos a definição de varizes e microvarizes, bem como suas principais características e tratamentos. Acompanhe.

O que são varizes?

Denominam-se varizes as veias dilatadas, tortuosas e alongadas, que surgem no sistema superficial (sob a pele). Elas podem ser de pequeno, médio ou grande calibre.

Elas são palpáveis, ou seja, são perceptíveis ao toque. Normalmente, elas se manifestam nos membros inferiores, mais especificamente nas pernas e pés. Trata-se de um problema de saúde comum, com maior incidência em mulheres.

Em alguns casos, as varizes representam apenas um incômodo estético. No entanto, elas também podem causar desconforto, dor, inchaço, manchas, coceira e até feridas, nos casos mais avançados.

O que causam as varizes?

O motivo de as varizes afetarem as pernas e pés está ligado principalmente aos efeitos da gravidade, justamente em posição em pé ou sentada, por períodos prolongados.

Pessoas que trabalham de pé ou sentadas por horas apresentam dificuldade de manter a circulação adequada nas pernas, podendo acarretar o aumento da pressão venosa nas pernas, resultando em dilatação das veias, dor, inchaço, coceira e até mesmo manchas nas pernas.

Entre as causas do surgimento de varizes estão: genética, sobrepeso, sedentarismo, gestação, uso de hormônios e idade avançada.

Após o surgimento das veias varicosas, a circulação sanguínea da região é comprometida, tornando-se disfuncional. Em alguns casos, ela pode acarretar em flebite – inflamação da veia que leva a interrupção do fluxo sanguíneo, podendo evoluir para um quadro de trombose venosa profunda.

Sintomas das varizes

Embora nem sempre as varizes apresentem sintomas, algumas pessoas podem sentir sensação de peso nos membros inferiores, dores, cãibras, coceiras na variz e na pele ao redor e inchaço.

Muitas vezes, os sintomas não tem relação com a gravidade do caso ou o calibre das veias. Algumas pacientes com muitas varizes apresentam poucos sintomas e outras com poucas, queixam-se bastante.

Leia também: Varizes: mitos e verdades sobre os tratamentos .

O que são vasinhos?

Localizadas sob a pele, os vasinhos (microvarizes) são caracterizadas como discretas veias finas, normalmente em tons esverdeados, azulados e avermelhados. São denominadas como telangiectasias, estando associadas às veias reticulares.

Além de ser um incômodo estético para as mulheres que almejam pernas lisas e perfeitas, os vasinhos também representam uma fase inicial de doença venosa. Normalmente, se manifestam nas laterais das coxas e pernas, na parte de trás do joelho e na região frontal do osso da perna.

O que causam os vasinhos?

As causas dos vasinho (microvarizes) são praticamente as mesmas das varizes. Entre outros fatores de risco, podemos destacar os hormônios femininos (o estrogênio), o calor e a exposição excessiva ao sol e o uso de anticoncepcionais.

Como tratar varizes e microvarizes?

As varizes requerem a realização de cirurgia, que variam de acordo com a complexidade do caso. As cirurgias visam fazer a eliminação das veias doentes, proporcionando a melhora na circulação do sangue. Já os vasinhos, o seu tratamento é mais simples, necessitando de esclerose ou laser transdérmico.

Alguns dos tratamentos disponíveis são: cirurgia de varizes, laser transdérmico e esclerose. Também é possível tratar as varizes com meias de compressão, contudo, é importante se atentar ao modelo antes de dar início ao uso, pois elas não devem ser apertadas, mas firmes. As meias elásticas estão mais indicadas nos pacientes que não podem realizar cirurgia ou algum procedimento, haja visto que não elimina as veias e o problema estético continuará.

Leia também: Secagem de vasinhos: Afinal, qual o melhor tratamento?

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Tratamento das varizes: Como escolher o ideal para você?

As chamadas varizes são veias normais que adquirem um aspecto tortuoso e dilatado. Além da questão estética, elas podem ficar dolorosas, causar desconforto, edema, manchas e até feridas. Quaisquer veias podem sofrer com o problema, embora ele seja mais comum nos vasos sanguíneos das pernas e pés, principalmente por um efeito da gravidade.

Felizmente, existem várias opções de tratamento para varizes. Veja quais são e saiba escolher o ideal para você.

Cirurgia tradicional

Esta é o procedimento clássico e mais antigo. Para as varizes, realizam microincisões na pele, por onde, através de pequenos ganchos, retira-se as veias doentes. Caso a veia doente seja a safena, tradicionalmente, realiza-se uma incisão na virilha e próxima ao tornozelo. Identifica-se a veia doente em ambos os locais, introduz uma haste metálica de baixo para cima. Fixa a veia à haste e a retira por inteiro. Cirurgia mais antiga, apresenta mais sangramento e hematoma do que outras técnicas mais moderna (laser, radiofrequência,etc), necessitando mais tempo de repouso no pós operatório. Ainda assim é a cirurgia mais realizada para este fim.

Uso de cremes e loções

O mercado de cosméticos oferece diversas opções de produtos que prometem tratar as varizes. No entanto, as veias não vão desaparecer com o uso de cremes e pomadas, o que essas fórmulas fazem é combater os sintomas, reduzindo as dores e o desconforto do paciente.

Radiofrequência

Procedimento cirúrgico, mais utilizado para tratamento de alterações das veias safenas. Consiste em puncionar a veia com auxílio de ultrassom, introdução da fibra de radiofrequência dentro da veia, desde o segmento de perna à região da virilha. Realiza-se a “queimadura”da veia através da radiofrequência. Este método não retira a veia, portanto sangra menos, menos dor no pós operatório e retorno precoce ao trabalho, com a mesma eficácia que a cirurgia tradicional.

Escleroterapia com espuma

Recomendada para varizes que tenham no máximo 4 mm de diâmetro, a escleroterapia com espuma consiste na aplicação de um composto de polidocanol com ar (que forma uma espuma) dentro do vaso sanguíneo. Esse vaso será fechado, bloqueando a circulação de sangue e tornando-o invisível a olho nu. Tem mais riscos de manchar a pele, sendo reservado para pacientes que apresentam sintomas importantes e pouca preocupação estética (pacientes que já apresentam manchas).

Escleroterapia com glicose

É um procedimento muito semelhante ao anterior, mas ao invés do polidocanol, é injetada uma solução de glicose. O resultado é similar: a glicose desencadeia um processo inflamatório que faz com que as paredes do vaso se fundam, impedindo a passagem de sangue. A veia fecha e não causa mais dores, além de deixar de ser visível sob a pele. Mais indicado nos casos de veias bem finas (vasinhos – telangiectasias).

Escleroterapia a laser

Neste caso, não é injetado nada. O aparelho a laser é colocado sobre a pele e a energia luminosa que ele emite é que desencadeia a reação inflamatória no vaso sanguíneo em questão. A partir do momento em que a veia é aquecida, acontece praticamente o mesmo das outras formas de escleroterapia. A grande vantagem é que não utiliza agulhas e tem ótimos resultados em vasinhos mais calibrosos e varizes finas (veias reticulares). Muito utilizada em associação com a escleroterapia com glicose e espuma.

A quantidade de sessões de escleroterapia, independentemente do tipo escolhido, depende de cada caso.

Apenas o profissional angiologista pode determinar com precisão qual dos tratamentos para varizes é o mais adequado, levando em consideração a individualidade de cada paciente. Por isso, se você tem varizes ou suspeita, entre em contato conosco para receber o melhor diagnóstico e o tratamento adequado.