Anticoncepcional e trombose: qual o risco?

Estima-se que uma a cada 5 mulheres no Brasil utilizem anticoncepcional oral. Sabemos dos inúmeros benefícios do uso do contraceptivo hormonal combinado, que além da contracepção atua no tratamento da hipermenorréia, síndrome pré-menstrual, acne e hirsutismo. A longo prazo também tem o benefício de reduzir risco de câncer de endométrio, ovário e intestino.

Mas e o risco de trombose? Existe mesmo?

A resposta é SIM! Existe, porém esse risco é pequeno quando comparamos com outras situações como gravidez e puerpério, que apresentam um aumento bem mais expressivo nesse risco.

Por que o anticoncepcional de estrogênio e progesterona aumenta o risco de trombose?

Por que eles atuam na coagulação do sangue, aumentando nossos fatores de coagulação, responsáveis por iniciar a formação dos coágulos, que quando em excesso causam trombose. Eles reduzem também a ação dos nossos anticoagulantes naturais, fatores que temos no nosso corpo com a função de diminuir a formação desses coágulos.

Todos os anticoncepcionais hormonais aumentam o risco de trombose?

NÃO! Os anticoncepcionais que aumentam o risco são os combinados de estrógeno e progestágeno oral.
Os anticoncepcionais isolados de progesterona, como o oral (Cerazzete) o chip (Implanon), o DIU de levonorgestrel (Mirena) e os injetáveis de medroxiprogesterona (Depo-Provera) não foram associados com aumento do risco de trombose.
Mas atenção! Os adesivos transdérmicos (Evra) e anéis vaginais (NuvaRing) também estão associados com um maior risco (também são combinados de estrogênio e progesterona).

O que é melhor: usar ou não o anticoncepcional?

Bom, isso vai depender muito de cada caso. Sempre devemos avaliar o risco-benefício do contraceptivo, pois como disse, ele também tem inúmeros benefícios, e muitas mulheres que não apresentam outros fatores de risco para trombose, usufruem desses benefícios com segurança.
Portanto, antes de iniciar o uso de um método anticoncepcional sempre consulte seu ginecologista, e se necessário um vascular.

Tromboflebite

Você conhece alguém que já fez alguma medicação na veia e ficou com vermelhidão, dor e calor no braço?

Sabe o que é isto?

Vamos falar um pouco de tromboflebite:

⁃ O que é T R O M B O F L E B I T E?

⁃ É a inflamação de alguma veia superficial, logo abaixo da pele, levando ao seu entupimento

⁃ Em quais locais do corpo pode aparecer?

⁃ O local mais comum é na perna, principalmente em alguma veia grossa, saltada e visível (varizes). Mas também pode ocorrer nas veias dos braços (após uso de alguma medicação ou relacionado com outras doenças)

⁃ Como eu sei que eu tenho?

⁃ É visível na pele uma vermelhidão em forma de cordão e dá pra sentir este “caminho” duro e doloroso quando aperta, como na foto acima.

⁃ Quais as causas disto?

⁃ Esta inflamação, normalmente, acontecem em varizes das pernas, mas pode se agravar e acometer até veias normais, como a veia safena e veias mais profundas. Nas veias dos braços é mais comum após o uso de alguma medicação (antibióticos, longos períodos de internação e vários acessos, antes de endoscopias – sedativos – e tomografias – contrastes, etc), mas quando não tem causa conhecida outras doenças precisam ser investigadas

⁃ Precisa de algum exame para confirmar?

⁃ Não, o diagnóstico é feito ao examinar o paciente. Porém é fundamental realizar um DOPPLER VENOSO das pernas para identificar o trajeto inteiro que foi afetado e avaliar se não existem complicações (como por exemplo trombose venosa profunda).

⁃ O que é o DOPPLER VENOSO?

⁃ Exame de ultrassom que avalia especificamente a circulação das pernas.

⁃ Esta doença é grave?

⁃ Depende: do local da tromboflebite, se houve complicações, se tem outras doenças relacionadas e, principalmente, a causa. Uma tromboflebite geralmente não é grave, mas pode ter complicações graves (trombose venosa profunda, embolia pulmonar, ulcerações da pele, etc). Este é o motivo de precisar procurar um médico para avaliação e diagnóstico correto

⁃ Tá, mas e o tratamento? Precisa de cirurgia? Internação?

⁃ Na grande maioria dos casos o tratamento é somente com remédios para tomar em casa mesmo. Seriam remédios para dor, diminuir a inflamação, compressas mornas no local e “pomadas”para ajudar a reduzir a vermelhidão e a parte endurecida. As cirurgias ficam mais para depois que o processo foi resolvido, aí pode-se pensar em retirar as varizes que causaram o problema. Nos braços é muito difícil precisar de cirurgias.

A importância do diagnóstico precoce da trombose venosa

A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região.

O diagnóstico precoce da doença é essencial, devido à uma série de complicações que podem ocorrer como consequência da trombose. Quando ocorre a formação do coágulo dentro da veia, e o tratamento demora para ser feito, esse coágulo pode se estender pelas pernas e braços, causando lesão em outras veias, que acaba destruindo as válvulas dessas veias. 

No futuro, isso pode trazer complicações para os pacientes, já que essas válvulas vão ter dificuldade para funcionar e para bombear o sangue de volta para o coração, comprometendo o retorno venoso.

O paciente pode ter sintomas como dor, inchaço nas pernas, aparecimento de varizes secundárias a essa trombose e até mesmo o surgimento de úlcera varicosa, que são feridas profundas na pele. 

A trombose também pode gerar complicações ainda mais graves, quando esse coágulo migra da perna ou da veia de origem para o pulmão, causando a embolia pulmonar, uma complicação grave e que pode levar a óbito.  

Sempre que o médico suspeita de um quadro de trombose, o ideal é logo solicitar um exame para identificar o mais rápido possível. Esse exame geralmente é feito usando ultrassom com doppler, um exame de imagem que avalia a circulação dos vasos sanguíneos e o fluxo de sangue em um determinado órgão ou região do corpo.

Com os resultados, o cirurgião vascular ou angiologista pode indicar o tratamento mais adequado.

Trombose venosa profunda: mitos e verdades

Trombose venosa profunda é um coágulo de sangue que obstrui uma veia do sistema venoso profundo de qualquer segmento. Geralmente, a formação do coágulo acontece nas pernas, nos braços, no abdômen. Essa patologia causa muitas dúvidas sobre suas causas e tratamentos.

A causa mais frequente da trombose venosa profunda, também chamada pela sigla TVP, é a imobilidade prolongada. Lesões nos vasos e desequilíbrio nos fatores de coagulação também são fatores causadores da formação de trombos.

A patologia é mais comum do que se pensa, atingindo principalmente pessoas acima de 50 anos de idade. Cerca de 180 mil novos casos aparecem a cada ano no Brasil*. Os sintomas podem ser imperceptíveis, porém alguns sinais devem ser observados com atenção: dor, inchaço, calor, mudanças na cor da pele, como vermelhidão e inchaço das veias.

Uma consequência a curto prazo da trombose venosa profunda é a embolia pulmonar, quando o desprendimento do coágulo se desloca até o pulmão e obstrui uma artéria. Já a longo prazo, a patologia pode evoluir para uma insuficiência venosa crônica, que acontece depois da destruição das válvulas situadas no interior das veias, que têm como objetivo levar o sangue venoso para o coração.

Muitas informações equivocadas podem ser disseminadas sobre a trombose venosa profunda, principalmente sobre o tratamento da doença. Sobre isso, o. Dr. Thiago Villari esclarece: “Muitos pacientes falam que vão precisar amputar ou que terão outra doença. Na verdade, o tratamento é inicialmente medicamentoso. Precisará tomar um remédio por três, seis ou nove meses, dependendo da indicação do seu médico e da sua patologia. Portanto, antes de ficar aterrorizado com o que é e o que pode causar, procure um médico para se esclarecer.”

*Fonte: Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular

Cãimbra pode ser consequência de má circulação, saiba como tratar

Quem já sofreu com cãibras, sabe como esse incômodo dói. Geralmente, a dor surge após um exercício físico intenso, após certas refeições e durante a noite. Cãibras são contrações involuntárias dos músculos, que atingem principalmente as panturrilhas, mas também podem causar dor nos pés, mãos, abdômen e coxas.

Uma das causas de cãibras frequentes é a má circulação do sangue, consequência de uma doença varicosa. Muitos pacientes de doenças venosas crônicas, como varizes, se queixam do incômodo. Porém, a Dra Sofia Oliveira Nasser alerta: “Mas antes de associar as cãibras a uma doença vascular, você deve procurar um médico para investigar a causa dessa cãibra.”

Outra explicação para o aparecimento de cãibras é a deficiência de certos minerais. Uma dieta pobre em vitaminas, além da falta de hidratação, é uma combinação perigosa para o aparecimento da dor. Uma fraqueza muscular também pode ser a causa do problema.

Para pessoas que praticam exercícios físicos, uma boa dica é sempre preparar o corpo antes das atividades, sobretudo as que exigem maior dedicação e intensidade. Além de beber bastante água, é recomendado alongamentos e respeitar seus próprios limites, evitando sempre os excessos.

Uma dieta equilibrada também ajuda a evitar o problema. Além da sempre indicada banana, outros alimentos ricos em minerais, potássio, magnésio e cálcio podem ajudar a evitar as cãibras. Aveia, brócolis, castanha do pará e granola são alguns dos exemplos.

Apesar dos cuidados, algumas vezes as cãibras são inevitáveis. Após relaxar a musculatura, é recomendado gelo e técnicas de massagem para amenizar a dor e melhorar a recuperação.

Tabagismo também pode causar complicações no sistema venoso, saiba mais

Que o tabagismo é prejudicial à saúde, não é novidade para ninguém. Porém, conhecer mais sobre os fatores de risco podem auxiliar no entendimento dos malefícios do consumo de cigarro e outros produtos fumígenos.

Câncer e complicações no sistema cardiovascular são as consequências mais conhecidas do tabagismo. Porém, a prática também pode causar complicações no sistema circulatório: “Tabagismo também é fator de risco para doenças vasculares nas pernas, como varizes, além de complicações do acúmulo de gordura, como placa de aterosclerose nas artérias”, conta o Dr. Thiago Villari.

O uso de cigarro está ligado a essas complicações pois facilita a formação de placas nas paredes das artérias, diminuindo o fluxo de sangue. Isso pode se associar com processos inflamatórios, que agridem a parede do vaso sanguíneo, como as substâncias encontradas nos produtos fumígenos.

Obstruções nas artérias carótidas (artérias que “irrigam” o cérebro), e nas coronárias (artérias do coração), aumentam o risco de AVC e infarto, respectivamente, graças a placas de gordura e colesterol que comprometem a circulação. 

Abandonar o cigarro não é uma tarefa fácil, porém o tratamento para quem quer buscar uma vida mais saudável é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como parte do Programa Nacional de Controle do Tabagismo. Para se informar em quais Unidades Básicas de Saúde e Hospitais de seu município o serviço está disponível, é só ligar no número 136.

Cirurgia de varizes: Tire suas dúvidas sobre esse procedimento

As varizes (veias que se dilatam principalmente na região das coxas, pernas e dos pés) incomodam homens e mulheres, causando dor e desconforto. Além disso, o aspecto provocado nessas regiões acaba sendo um dos principais fatores que levam à cirurgia de varizes. Até chegar ao último estágio de tratamento, alguns procedimentos são feitos para tentar amenizar os vasinhos e as veias finas, como esclerose e laser. Também são prescritos medicações para aliviar os sintomas e meias elásticas para evitar progressão da doença e também amenizar sintomas. Porém, quando essas formas não-invasivas não funcionam, a cirurgia se faz necessária.

Geralmente, pessoas que passam grande parte do dia em pé ou sentadas são mais propensas a desenvolverem varizes, além da predisposição genética. Por isso, esse problema atinge ambos os sexos e não há uma faixa etária maioritária.

O procedimento cirúrgico é recomendado quando as veias estão consideravelmente dilatadas, com cerca de três a cinco milímetros. Quando isso acontece, as veias são facilmente perceptíveis na pele, gerando queixas estéticas importantes. Essa é a hora certa para procurar um especialista para uma cirurgia, a fim de tratar o problema e evitar complicações.

Procedimentos cirúrgicos

Atualmente, são utilizadas diferentes técnicas cirúrgicas para tratar as varizes que, apesar de bastante eficazes, não garantem que o problema não retorne. Ou seja, é possível que novas varizes surjam novamente, sem relação com as veias já tratadas. Muitos pacientes confundem e acham que as varizes, já tratadas, voltaram. Não, uma vez tratada corretamente, aquela veia não reaparece, são novos vasos que apareceram.

Dentre as principais técnicas usadas estão: microcirurgia, laser, injeção de espuma, remoção da veia de safena e radiofrequência. Confira:

Microcirurgia

Também conhecida como flebectomia ambulatorial, essa cirurgia é a mais simples para essa finalidade., Ffeita no próprio consultório do cirurgião vascular, utilizando-se a anestesia local, retira-se as veias varicosas através de microincisões.

Esta técnica é indicada para a remoção de varizes de pequeno e médio porte, o que garante um procedimento simples e rápido, que permite a pessoa voltar para casa no mesmo dia. Porém é necessário seguir algumas recomendações pós-operatórias, como o repouso de uma semana para a cicatrização dos cortes.

Laser

Uma das mais recentes técnicas para essa finalidade, a cirurgia a laser funciona por meio da emissão de calor por dentro da veia. É introduzido um cateter na veia, principalmente na veia safena ou perfurantes, o qual libera calor e “elimina” esta veia da circulação. O procedimento é rápido, com anestesia local ou regional (raqui) e não requer internação de mais de um dia.

Radiofrequência

Esta técnica é muito semelhante ao laser. A diferença mais importante é o método que vai emitir o calor: laser ou radiofrequência. O procedimento em si é exatamente igual.

Injeção de espuma

Nessa técnica, o cirurgião injeta uma espuma com componentes especiais direto nas veias dilatadas que estão provocando as varizes. Tal espuma acaba por fechar a veia, impedindo a circulação de sangue pela mesma. Por ser utilizada uma agulha muito fina, não são deixadas cicatrizes após o procedimento, porém a reação da espuma na pele pode deixar manchas escuras, sendo indicado somente para pacientes selecionados.

Remoção da veia de safena

Utilizada em casos mais complexos. Identifica-se, através do Doppler venoso dos membros inferiores, que o problema das varizes tem origem na veia safena. O médico realiza um corte no tornozelo do paciente e outro na virilha. Após ligar os ramos , retira-se toda a veia safena doente. Esta técnica é conhecida como “tradicional” O sangue continuará circulando por outras veias em bom estado. Esta cirurgia é a mais traumática dos procedimentos, por isto, é a que causa mais dor e hematomas.

A Clínica DUO é especializada em afecções do sistema circulatório. Acesse nosso site e entre em contato conosco: www.duovascular.com.br.

 

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA | Blog Duo Vascular

O QUE É?

A trombose é a formação de coágulos de sangue em veias de qualquer segmento do corpo, impedindo o fluxo normal do sangue de volta para o coração.

 

QUAL O MOTIVO DA FORMAÇÃO DESTES COÁGULOS?

A formação de coágulos é um processo limitado e normal do nosso corpo. Imagine que quando apresentamos um ferimento (corte, fratura, cirurgia, entre outros) o nosso corpo se encarrega de coagular a lesão, estancando o sangramento e impedindo que haja grandes perdas de sangue. Sendo assim, a formação de coágulos grandes o suficiente para impedir o fluxo do sangue em uma veia é uma resposta exagerada do nosso corpo a algum fator.

Entre os fatores que podem favorecer a formação destes coágulos temos:

– uso de medicações (anticoncepcionais ou hormônios)

– tabagismo

– obesidade

– varizes

– doenças cardíacas (infarto agudo e insuficiência cardíaca)

– tumores malignos

– história de trombose venosa prévia

– traumas

– cirurgias de médio e grande porte (em especial as cirurgias ortopédicas e estéticas – cirurgias plásticas)

– gestação (final da gravidez e o período logo após o parto – puerpério)

– imobilizações prolongadas

– alterações genéticas da coagulação

 

QUAIS OS LOCAIS QUE PODEM APRESENTAR TROMBOSE?

Qualquer local onde temos uma veia, ou seja, em qualquer parte do corpo. Sendo que o local mais comum são as pernas: 90% casos ocorrem nas pernas.

 

O QUE UMA PESSOA COM TROMBOSE SENTE?

O sintoma mais comum é o inchaço do segmento acometido, no caso mais frequente, inchaço de uma das pernas. Pode ocorrer nas duas pernas, porém é bem mais raro. Paciente também pode relatar dor na perna, aparecimento repentino de varizes, mudança da coloração da pele e aumento da temperatura da perna.

 

CASO EU APRESENTE ESTES SINTOMAS O QUE DEVO FAZER?

Sempre que houver inchaço súbito em uma perna (ou braço), associado ou não a dor e mudança de coloração da pele, deve-se procurar um médico com urgência, principalmente se um dos fatores acima estiverem presentes.

 

COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA?

Inicialmente o médico fará uma série de perguntas a respeito do quadro (quando começou, a localização, se você tem dor ou inchaço, entre outros), sobre algum fator/doença que aumentaria o risco de ter trombose e, por fim, faria um exame físico.

Caso o diagnóstico seja de trombose, irá pedir exames de sangue e ultrassom doppler venoso do segmento com queixa. O ultrassom doppler é um exame indolor, não requer o uso de contraste ou agulhas, fácil acesso/disponibilidade de aparelhos e apresenta alta taxa de sucesso no diagnóstico da trombose.

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

 

CONFIRMADO O DIAGNÓSTICO, O PACIENTE CORRE ALGUM RISCO?

A trombose na sua fase aguda, normalmente, não causa risco ao local acometido (perna, braço, entre outros), porém a maior preocupação é que o coágulo aumente ou se desprenda e siga até os pulmões. Este quadro é conhecido por EMBOLIA PULMONAR. Este sim é um quadro bem mais grave, necessitando cuidados intensivos (UTI) e podendo levar até a morte, mesmo com o tratamento adequado. Este é o motivo de tanta preocupação e atenção dos médicos frente a um caso de trombose venosa profunda.

Na sua fase crônica, 2-4 anos após os sintomas, o paciente pode apresentar manchas escuras na extremidade das pernas, varizes grossas, inchaço e até mesmo úlceras (feridas). Este quadro é devido a alterações definitivas e irreversíveis nas veias que apresentaram a trombose, principalmente veias mais calibrosas do joelho para cima.

 

COMO É FEITO O TRATAMENTO?

O tratamento mais comum é o uso de anticoagulantes, remédios que vão impedir a formação de novos coágulos e diminuir a chance de algum pedaço se desprender e ir para os pulmões. Estas medicações existem nas formas de injeções ou comprimidos. Antigamente o paciente ficava internado vários dias fazendo uso de injeções. Hoje em dia, o tratamento está sendo realizado cada vez mais em casa com o uso de comprimidos, com o mesmo efeito.

Existem outros tratamentos, como o uso de trombolíticos (injeções que dissolvem o trombo), entretanto estas medicações apresentam mais riscos e complicações, sendo sua indicação reservada a casos individualizados.

 

QUANTO TEMPO DURA O TRATAMENTO?

Depende muito da parte do corpo que foi acometida, variando entre 3-9 meses. Podendo se estender nos casos de recorrência da trombose.

 

QUANDO EU POSSO VOLTAR A TRABALHAR?

Depende dos sintomas e da limitação do próprio trabalho. Em geral, após sete dias o paciente consegue voltar ao trabalho, seguindo as orientações e cuidados do médico.

 

QUAL O MÉDICO ESPECIALISTA QUE TRATA ESTA DOENÇA?

O cirurgião vascular ou angiologista são os mais preparados e acostumados com esta patologia. Muitas vezes outros especialistas são necessários para acompanhar o caso em conjunto, a fim de tratar as doenças que podem ter sido a causa da trombose (doenças cardíacas, neurológicas, obesidade, alterações da coagulação, câncer, entre outras).

 

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