Como funciona e para que serve o tratamento de espuma para varizes

Entendendo o Tratamento de Espuma para Varizes

As varizes são aquelas veias dilatadas e tortuosas que aparecem geralmente nas pernas e podem causar desconforto e preocupação estética. Felizmente, existem várias opções de tratamento disponíveis, uma delas é o tratamento de espuma, também conhecido como escleroterapia com espuma.

O que é o tratamento de espuma para varizes?

O tratamento de espuma para varizes é um procedimento minimamente invasivo utilizado para tratar varizes e microvarizes. Consiste na injeção de uma solução especial na veia afetada, que causa o fechamento da mesma, fazendo com que o sangue seja redirecionado para veias saudáveis.

Como funciona o procedimento?

Primeiro, o médico cirurgião vascular avalia as varizes e decide se o tratamento de espuma é adequado. Durante o procedimento, uma solução esclerosante (o polidocanol) é misturada com ar, criando uma espuma. Essa espuma é então injetada na veia afetada através de uma agulha fina.

O que acontece depois?

Uma vez dentro da veia, a espuma irrita a parede interna da mesma, fazendo com que ela se feche. Com o tempo, o corpo absorve a veia fechada e o sangue é redirecionado para veias saudáveis. O procedimento égeralmente rápido e pode ser feito no consultório médico, sem a necessidade de internação hospitalar.

Quais são os benefícios do tratamento de espuma?

O tratamento de espuma é considerado seguro e eficaz para muitos pacientes. Ele oferece vários benefícios, incluindo:

  1. Minimamente invasivo: Não requer incisões cirúrgicas, o que significa menos tempo de recuperação e menor risco de complicaçõ
  2. Eficaz: Muitos pacientes experimentam uma melhora significativa na aparência e nos sintomas das varizes após o tratamento.
  3. Conveniente: Geralmente é um procedimento ambulatorial que pode ser realizado no consultório médico, sem a necessidade de internação hospitalar.
  4. Menos dor: A maioria dos pacientes relata apenas desconforto mínimo durante o procedimento.

É importante lembrar que:

  • Nem todos os pacientes são candidatos ideais para o tratamento de espuma, e é essencial consultar um médico especializado para determinar a melhor opção de tratamento para cada caso.
  • O tratamento de espuma pode exigir mais de uma sessão para obter os resultados desejados.
  • Após o procedimento, é importante seguir as instruções do médico, que podem incluir o uso de meias de compressão e a prática de atividade física regular.

Em resumo, o tratamento de espuma para varizes é uma opção segura e eficaz para muitos pacientes que desejam aliviar os sintomas e melhorar a aparência das varizes. No entanto, é importante discutir todas as opções de tratamento com um médico qualificado antes de tomar uma decisão.

Quando procurar um médico vascular?

O primeiro sinal de alguma alteração na aparência das pernas pode preocupar em um primeiro momento. Será o momento de tratar? Muitas pessoas tem essa dúvida e acabam muitas vezes negligenciando um possível problema vascular.

Vale lembrar que assim que o paciente apresentar um vasinho ou veia, existe já uma opção de tratamento, com objetivos puramente estéticos nesse caso. Se o paciente caso desejar, é possível se submeter a tratamentos como a escleroterapia, conhecida também como secagem de vasinhos. Esse procedimento visa melhorar a aparência da pele e eliminar a dilatação e a presença de vasinhos.

Porém, como saber quando a preocupação estética deve dar lugar a um cuidado maior com a saúde? A Dra Sofia responde essa questão:

“Se o paciente apresentar sintomas como cansaço nas pernas, dores, inchaço, e alterações de veias mais profundas como as safenas, aí o tratamento se torna necessário.”

Na consulta com o médico vascular, ele indicará qual o tratamento mais adequado para o paciente. Esses tratamentos podem ser menos invasivos, como a espuma e o laser  transdérmico, ou também pode existir a necessidade de uma cirurgia.

 

Entenda as diferenças entre varizes e vasinhos

É só perceber alguma modificação nas veias que surge a dúvida: será que é consequência de varizes ou vasinhos? Entender quais são as diferenças entre as veias doentes é o primeiro passo para buscar o melhor tratamento.

No que diz respeito à aparência, as varizes são veias dilatadas e tortuosas, com mais de três milímetros de diâmetro e de coloração púrpura-azulada. Geralmente apresenta-se saltada na pele.

Já os vasinhos são aquelas veinhas bem fininhas, menores que 1 milímetro e meio de diâmetro. Sua cor varia entre um vermelho claro e um roxo claro e aparecem agrupadas e tem o formato parecido com uma teia.

Há ainda, entre os dois casos, as chamadas veias reticulares, que possuem o tamanho entre três e um milímetro e meio de diâmetro. Sua cor é azulada e em alguns casos podem ser um pouco saltadas na pele.

O tratamento também varia em cada caso. O ideal é passar por uma avaliação médica com seu cirurgião vascular para que ele possa avaliar qual a melhor opção.

Hoje em dia, são vários os tipos de tratamento disponíveis, como a aplicação nas veias, que pode ser convencional, espuma ou laser.

Há também a opção de remoção das veias comprometidas por meio de cirurgia, quando se trata de veias mais calibrosas, que são os casos das varizes. A remoção cirúrgica é indicada principalmente quando as safenas estão doentes.

Existe uma época ideal para fazer a secagem de vasinho?

A escleroterapia, também conhecida como secagem de vasinhos, é um procedimento estético projetado para melhorar a aparência da pele e eliminar a dilatação e a presença de vasinhos.

De modo simplificado, o procedimento consiste em injetar uma solução que danifica o revestimento interno (endotélio) da veia e causa o “esvaziamento” do sangue, com sua eliminação subsequente. Com o tempo, o próprio corpo vai fazer o vasinho desaparecer. Mas, ao fazer esse procedimento, é preciso tomar certos cuidados para obter os melhores resultados.

Você pode se perguntar: qual é o melhor momento para fazer a secagem dos vasinhos? Existe um período ideal para realizar a escleroterapia e obter os melhores resultados? Respondemos essas e outras perguntas no artigo a seguir.

Confira!

O que é a secagem de vasinhos?

Antes de falarmos sobre a época ideal para fazer a secagem de vasinhos, precisamos contextualizar um pouco sobre o processo envolvido na escleroterapia.

Escleroterapia é um tratamento minimamente invasivo usado para tratar varizes e vasinhos. O procedimento envolve a injeção de uma solução diretamente nas veias afetadas, fazendo com que elas desapareçam, ou pelo menos fiquem bem mais claras e finas.

Este é um procedimento utilizado para melhorar a aparência estética das pernas e para aliviar alguns dos sintomas associados aos vasinhos e varizes, incluindo dor, queimação, inchaço e cãibras noturnas. É o tratamento primário casos de vasinhos menores.

Como funciona a secagem de vasinho?

Quando a solução esclerosante é injetada diretamente nos vasinhos, ela irrita o revestimento da veia, o que faz com que se transforme em pequeno tecido cicatricial que desaparece com o tempo.

Este procedimento geralmente é feito em nível ambulatorial, recebe orientações pós-procedimento, porém sem restrições importantes ou repouso. Podendo voltar ao trabalho logo após o procedimento.

Usando uma agulha muito fina, o cirurgião irá injetar a solução nos vasinhos. Conforme o procedimento continua, o paciente pode sentir pequenas picadas de agulha e possivelmente uma leve sensação de queimação. O número de veias tratadas em uma sessão varia e depende do tamanho e da localização das veias.

O procedimento é geralmente concluído dentro de 30 a 45 minutos, apresenta poucos efeitos colaterais e pode produzir resultados reais de melhora em um período entre 15-20dias.

Qual é o período ideal para fazer a escleroterapia?

A princípio, o tratamento de secagem de vasinhos pode ser feito a qualquer momento. Após o tratamento, no entanto, o paciente saíra com alguns curativos nas pernas, que poderão ser retirados após 2hm deverá evitar saunas, depilação com cera quente e expor ao sol, caso apresente algumas manchas.

Assim, o melhor período para fazer a secagem dos vasinhos é durante o inverno, porque o calor pode atrasar a recuperação e comprometer os resultados do tratamento. Mas, se você não se incomoda em evitar o sol no verão, também pode se submeter à escleroterapia nesta época do ano.

A maioria das pessoas tende a fazer a escleroterapia entre junho e setembro, para que os efeitos do tratamento possam ser vistos (na praia) no verão seguinte.

Não há tratamento que faça os vasinhos desaparecerem da noite para o dia. Você deve, portanto, ter um pouco de paciência até que seu corpo responda ao tratamento e desapareça com as veias doentes.

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Secagem de vasinhos: É um procedimento doloroso?

Aproximadamente 70% das mulheres sofrem com os vasinhos. Esses filamentos azulados ou vermelhos pequenos são visíveis na pele e parecidos com as varizes. Mas, diferentemente dessas, apresentam pequenos diâmetros.

As causas relacionadas ao aparecimento de vasinhos são diversas, tais como gênero, hereditariedade, idade, gravidez, reposições hormonais e sedentarismo. A boa notícia é que há tratamento para o problema.

Secagem de vasinhos leva o nome de Escleroterapia

A procura por secagem de vasinhos é alta. O procedimento recebe o nome de Escleroterapia. O tratamento, que surgiu na Europa, é minimamente invasivo, realizado em consultório e vem apresentando excelentes resultados estéticos.

O procedimento acontece através da injeção de substâncias diretamente dentro dos vasinhos. Essas substâncias causam inflamação e irritação do vaso, fazendo com que, ao se fecharem, não haja mais passagem sanguínea. A veia tratada tende a desaparecer após algumas semanas. Em alguns casos, pode ser necessário até um mês para verificar o desaparecimento por completo.

O procedimento causa dor e desconforto, mas em níveis suportáveis

O número de sessões varia conforme a quantidade de vasinhos e o procedimento pode provocar dor ou até mesmo certo desconforto no momento em que a agulha é inserida na veia, ou até mesmo depois. Entretanto, são utilizadas agulhas extremamente finas e poucos milímetros de agulha entram na pele, uma vez que os vasinhos estão logo abaixo da superfície,

Assim que as substâncias são injetadas, o paciente também pode sentir uma leve queimação. Não se trata, porém, de uma dor insuportável, pois essa pode até ser atenuada por meio de pomadas anestésicas sobre a pele.

Quais os tipos de escleroterapia?

São três os tipos mais comuns de secagem de vasinhos:

– Escleroterapia convencional/química (com glicose ou polidocanol);
– Escleroterapia a laser;
– Crioescleroterapia.

No procedimento convencional, são utilizadas injeções de glicose hipertônico (altas concentrações, 75%). A sensação é de ardência e de picada. Já na escleroterapia a laser, o procedimento é feito através de ondas de luz, as quais aumentam a temperatura do interior do vaso e causam a inflamação do mesmo. Esse procedimento pode ser mais dolorido e, como no outro, gerar ardência após a secagem de vasinhos.

Para evitar a dor durante o tratamento, os médicos costumam utilizar um aparelho com jato de ar frio que irá resfriar a pele e combater a dor.

Frio age como analgésico na secagem de vasinhos

Na crioescleroterapia, o tratamento é semelhante à secagem de vasinhos convencional, com a diferença de que as substâncias aplicadas são resfriadas (geralmente a -40°) e aplicadas diretamente sobre as veias que estão doentes.

Assim, o frio irá agir na inflamação do interior do vasinho, mas também irá agir como analgésico e reduzir a dor que o paciente possa sentir. O procedimento também apresenta resultado mais rápido, além da baixa possibilidade de causar manchas arroxeadas após o tratamento.

Depois do procedimento, ainda é possível sentir dor?

Alguns pacientes costumam queixar-se de dor após o procedimento, mas isso também irá depender de sua sensibilidade à dor. É comum, no entanto, sentir uma espécie de picada na pele, parecidas com a de mosquito. Não se deve coçar, no entanto, para evitar futuras lesões. Para muitas pessoas, a aplicação de gel heparinoide já é capaz de amenizar qualquer desconforto. A maioria das pacientes toleram muito bem o procedimento.

É preciso ficar internado após o procedimento?

Todos os procedimentos acima não necessitam de internação ou até mesmo repouso. Caso haja o aparecimento de hematomas, a recomendação médica é evitar tomar sol e aplicar gel para acelerar a recuperação. Alguns especialistas também recomendam a utilização de meias de compressão elástica.

Quer saber mais sobre a secagem de vasinhos? Visite nosso site, consulte nossos especialistas e descubra qual o melhor tratamento para você.

Angiologista X Cirurgião Vascular: Qual a diferença entre os dois?

Cuidar da saúde do sistema circulatório é muito importante para manter a qualidade de vida e, para isso, conhecimento é uma peça-chave. Hoje, vamos desvendar um mito muito comum nesse segmento: angiologista e cirurgião vascular são a mesma coisa? A resposta é não e você está prestes a entender as diferenças entre esses dois profissionais e saber qual é o mais adequado para lhe ajudar.

Mudança recente

Muita gente faz essa confusão achando que as duas profissões são a mesma coisa, porque houve um tempo em que elas realmente eram. Foi apenas em 2006 que as duas especialidades foram separadas, para atender à necessidade de especificar melhor os conhecimentos e o atendimento em cada uma delas.

O que é um angiologista?

É o médico especializado em pesquisar, prevenir e diagnosticar as doenças vasculares, aquelas que acometem os vasos e artérias. Os principais exemplos são: varizes, arteriosclerose, trombose e outras.

Para se tornar um angiologista, o profissional precisa ser formado em medicina e fazer uma especialização na área de angiologia.

O que é um cirurgião vascular?

Também é um médico que se dedica ao estudo e tratamento de doenças vasculares, mas com foco em intervenção cirúrgica para recuperar o paciente. Essa operação pode ser convencional ou realizada por dentro do vaso sanguíneo em questão. As varizes e aneurismas estão entre as doenças que podem ser tratadas por esse cirurgião.

Qual é a diferença entre eles, afinal?

A diferença básica entre esses dois médicos está na abordagem do tratamento de cada um deles. O angiologista e o cirurgião vascular atuam fortemente na prevenção de doenças vasculares e no tratamento por meio de medicamentos e mudanças nos hábitos de vida, como a prática regular de atividades físicas e adoção de uma alimentação saudável. Eles orientam o paciente e acompanham para ver se há traços de evolução no quadro ou não.

Porém, além disso, o foco do cirurgião vascular, como o próprio nome indica, é também a realização de cirurgias para correção das alterações vasculares presentes.

Profissões complementares

As atuações do angiologista e do cirurgião vascular se complementam. Por exemplo, um paciente pode procurar o angiologista para ser orientado sobre como prevenir o aparecimento de varizes ou tratar alguma que esteja começando a se formar. Ele vai seguir o tratamento recomendado, mas pode chegar um momento em que seja necessária a intervenção cirúrgica. Então, cabe ao angiologista encaminhar essa pessoa para um cirurgião.

O contrário também pode acontecer: o paciente pode procurar diretamente o cirurgião e ele observar que aquele caso não necessita de uma operação, optando por encaminhá-lo ao angiologista.

Qual profissional procurar?

Ao perceber algum sinal de problema vascular, você pode procurar tanto o angiologista como o cirurgião vascular, para ter um diagnóstico preciso e verificar se a doença pode ser tratada sem a cirurgia, que acaba sendo mais invasiva. Se for necessário tratamento cirúrgico, o cirurgião que conduzirá o caso.

Deixe a sua saúde nas mãos de quem entende: nossa clínica tem uma estrutura completa para cuidar do seu sistema circulatório. Entre em contato conosco e agende uma consulta.

Quais os benefícios que a secagem de vasinhos traz?

Muitos homens e principalmente mulheres sofrem com os temidos vasinhos que acabam surgindo na pele, incidindo majoritariamente na região das pernas, tronco e rosto. Assim, os mesmos aparecem de forma escura e saltada nesses locais do corpo.

Por ser uma alteração facilmente percebida por outras pessoas, a autoestima geralmente é afetada. Para amenizar esse aspecto e até mesmo eliminar esses vasos, atualmente existem diversos tratamento capazes de extinguir os vasos, ou telangiectasias.

Tal problema é bastante comum e decorrente de problemas da circulação sanguínea inadequada, que acaba provocando dilatação, tortuosidade e elevação. Por conta do modo de vida que mudou com o tempo, em que as pessoas passam a maior parte do dia sentadas em frente a um computador, os casos de problemas de circulação e, consequentemente, de varizes aumentaram consideravelmente.

Clínicas de estética e vasculares têm oferecido diversas opções de tratamento para os vasos, como é o caso da secagem, também conhecida Escleroterapia. Esse procedimento se utiliza seringas e agulhas finas (escleroterapia química) ou laser transdérmico (eslceroterapia física). Conheça a seguir um pouco mais sobre essa técnica:

Secagem de vasinhos: como funciona?

Como já mencionado, o laser é um dos modos de realizar este procedimento. O mesmo é capaz de eliminar as telangiectasias dos membros inferiores, do rosto e das mãos. Na prática, o laser é responsável por atingir e aquecer os vasos sanguíneos, levando a uma diminuição do calibre da veia, eventualmente até no seu desaparecimento total. Escleroterapia química é injetada também uma substância esclerosante (glicose hipertônico, polidocanol, etc), que irrita a parede da veia, fazendo com que esta contraia e eventualmente desapareça.

Geralmente, são indicadas para vasos pequenos, com cerca de até dois milímetros de diâmetro e que estejam bem visíveis na superfície da pele. Também pode ser aplicada em vasos maiores, porém, sua eficácia não é tão garantida.

Benefícios do procedimento

Atualmente, são diversas as opções de tratamentos que podem ser recomendados pelos especialistas para o tratamento dos vasos sanguíneos dilatados. Porém, esse procedimento tem altos índices de eficácia e baixa taxa de manchas e feridas no local da aplicação, o que pode ocorrer mais frequentemente em outras técnicas. O preço é bastante atrativo se comparado com o número de sessões realizadas e sua eficácia.

Quanto às dores que podem surgir durante a técnica, a maioria dos pacientes tolera bem o procedimento.

Apesar desses benefícios, é preciso que o paciente tome alguns cuidados pós-procedimento para que a eficácia ocorra e seja mesmo duradoura: utilizar o protetor solar constantemente, cremes hidratantes prescritos pelo médico, evitar depilações por alguns dias e não tomar sol durante os primeiros 15 dias após a última sessão, entre alguns outros.

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Varizes x Microvarizes: Entenda a diferença

Inimigas da estética e da saúde, muitas vezes, as varizes e microvarizes são tidas como uma só. Acontece que existe uma diferença entre elas, cada caso requer um tipo de tratamento específico.

Não sabe como reconhecê-las? Neste artigo, nós trazemos a definição de varizes e microvarizes, bem como suas principais características e tratamentos. Acompanhe.

O que são varizes?

Denominam-se varizes as veias dilatadas, tortuosas e alongadas, que surgem no sistema superficial (sob a pele). Elas podem ser de pequeno, médio ou grande calibre.

Elas são palpáveis, ou seja, são perceptíveis ao toque. Normalmente, elas se manifestam nos membros inferiores, mais especificamente nas pernas e pés. Trata-se de um problema de saúde comum, com maior incidência em mulheres.

Em alguns casos, as varizes representam apenas um incômodo estético. No entanto, elas também podem causar desconforto, dor, inchaço, manchas, coceira e até feridas, nos casos mais avançados.

O que causam as varizes?

O motivo de as varizes afetarem as pernas e pés está ligado principalmente aos efeitos da gravidade, justamente em posição em pé ou sentada, por períodos prolongados.

Pessoas que trabalham de pé ou sentadas por horas apresentam dificuldade de manter a circulação adequada nas pernas, podendo acarretar o aumento da pressão venosa nas pernas, resultando em dilatação das veias, dor, inchaço, coceira e até mesmo manchas nas pernas.

Entre as causas do surgimento de varizes estão: genética, sobrepeso, sedentarismo, gestação, uso de hormônios e idade avançada.

Após o surgimento das veias varicosas, a circulação sanguínea da região é comprometida, tornando-se disfuncional. Em alguns casos, ela pode acarretar em flebite – inflamação da veia que leva a interrupção do fluxo sanguíneo, podendo evoluir para um quadro de trombose venosa profunda.

Sintomas das varizes

Embora nem sempre as varizes apresentem sintomas, algumas pessoas podem sentir sensação de peso nos membros inferiores, dores, cãibras, coceiras na variz e na pele ao redor e inchaço.

Muitas vezes, os sintomas não tem relação com a gravidade do caso ou o calibre das veias. Algumas pacientes com muitas varizes apresentam poucos sintomas e outras com poucas, queixam-se bastante.

Leia também: Varizes: mitos e verdades sobre os tratamentos .

O que são vasinhos?

Localizadas sob a pele, os vasinhos (microvarizes) são caracterizadas como discretas veias finas, normalmente em tons esverdeados, azulados e avermelhados. São denominadas como telangiectasias, estando associadas às veias reticulares.

Além de ser um incômodo estético para as mulheres que almejam pernas lisas e perfeitas, os vasinhos também representam uma fase inicial de doença venosa. Normalmente, se manifestam nas laterais das coxas e pernas, na parte de trás do joelho e na região frontal do osso da perna.

O que causam os vasinhos?

As causas dos vasinho (microvarizes) são praticamente as mesmas das varizes. Entre outros fatores de risco, podemos destacar os hormônios femininos (o estrogênio), o calor e a exposição excessiva ao sol e o uso de anticoncepcionais.

Como tratar varizes e microvarizes?

As varizes requerem a realização de cirurgia, que variam de acordo com a complexidade do caso. As cirurgias visam fazer a eliminação das veias doentes, proporcionando a melhora na circulação do sangue. Já os vasinhos, o seu tratamento é mais simples, necessitando de esclerose ou laser transdérmico.

Alguns dos tratamentos disponíveis são: cirurgia de varizes, laser transdérmico e esclerose. Também é possível tratar as varizes com meias de compressão, contudo, é importante se atentar ao modelo antes de dar início ao uso, pois elas não devem ser apertadas, mas firmes. As meias elásticas estão mais indicadas nos pacientes que não podem realizar cirurgia ou algum procedimento, haja visto que não elimina as veias e o problema estético continuará.

Leia também: Secagem de vasinhos: Afinal, qual o melhor tratamento?

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Como funciona a secagem de vasinhos com glicose?

Hoje, quem sofre com a presença de varizes finas não precisa mais se submeter àquela cirurgia convencional, que necessita de estrutura hospitalar, cerca de duas horas de operação e pelo menos 15 dias em total repouso. A medicina angiológica evoluiu e, com isso, surgiram novas opções de tratamento para este problema. É possível, por exemplo, a secagem de vasinhos com o uso de líquidos (glicose, polidocanol, etc) ou mesmo laser sobre a pele (transdérmico).

O que é escleroterapia com glicose?

É uma alternativa de tratamento especialmente eficiente para pacientes que sofrem com microvarizes, ou seja, vasos dilatados de calibre baixo, com um diâmetro de menores que 3mm. Seu objetivo não é remover o vaso varicoso, mas sim secá-lo por meio da injeção de uma solução de glicose.

Como é feito esse procedimento da secagem de vasinhos?

O médico injeta uma solução hipertônica de glicose, com concentração que varia de 50% a 75% diretamente no vaso sanguíneo indesejado. A aplicação provoca uma reação inflamatória no local, fazendo com que a variz seque e desapareça.

Para quem se incomoda com o aspecto estético das varizes, é um tratamento muito recomendado, porque elas se tornam invisíveis a olho nu.

Embora não seja uma cirurgia, a escleroterapia com glicose deve ser feita por um cirurgião vascular e em um ambiente adequado. É um procedimento pouco doloroso, a maioria das pacientes tolera bem, cuja eficácia certamente compensa.

Quantas sessões são necessárias?

A quantidade exata vai depender das condições das varizes de cada paciente. Mas, em geral, são necessárias de três a cinco sessões para a obtenção do resultado desejado. É preciso fazer um intervalo de aproximadamente 15 dias entre elas. Cada aplicação tem duração de cerca de 20 minutos.

Qualquer pessoa pode fazer?

Conforme mencionado no início, a escleroterapia com glicose é eficiente nos casos de varizes menores. Ela não é recomendada para pacientes diabéticos não controlados, porque, como a glicose é aplicada diretamente na corrente sanguínea, os níveis glicêmicos podem sofrer alterações. Para quem já tem esses níveis desregulados, o tratamento pode não ser adquado no  momento.

Alguns pacientes com predisposição a apresentarem manchas na pele, precisam consultar e informar o médico previamente, afim de avaliar riscos x benefícios.

Quais são os efeitos colaterais?

A a própria injeção pode desencadear alguns efeitos colaterais, tais como: hematomas na região em que foi aplicada, inchaço, formação de hematomas, pequenas “casquinhas” e manchas escuras. Todas essas reações adversas tendem a desaparecer logo depois que o tratamento for finalizado. Se isso não acontecer, o paciente deve retornar ao especialista para uma nova avaliação.

Cuidados pós-procedimento

A realização da escleroterapia com glicose não garante que não possam surgir novas varizes no futuro. Por isso, além de respeitar o tempo de recuperação após o procedimento (já falamos disso por aqui), é importante que o paciente adote hábitos saudáveis, faça exercícios físicos, não fume, evite o uso de calçados de salto alto todos os dias, procure fazer repouso com as pernas elevadas sempre que possível, e evite o excesso de peso e cuidados com uso de hormônios (anticoncepcional, principalmente).

Logo após o procedimento, o médico dará orientações para evitar ou diminuir os hematomas e manchas.

Em nossos outros artigos, falamos mais sobre o tratamento de escleroterapia. Acesse e saiba tudo sobre essa alternativa menos agressiva para acabar com as varizes. Nós aqui da Duo Vascular estamos esperando você. 

Afinal, quais os riscos da escleroterapia com espuma?

A escleroterapia é um método usado para o tratamento de varizes e pequenos vasinhos, a fim de eliminá-los completamente. A terapia consiste na aplicação direta nas varizes de uma substância chamada polidocanol, um esclerosante branco e denso.

Como funciona a escleroterapia

Quando aplicada nas veias safenas ou em varizes calibrosas, o médico localiza o vaso por meio de um exame de ultrassom, punciona a veia olhando pelo ultrassom e aplica  a espuma, que é o polidocanol após passar por um processo de agitação intensa. Quando a espuma densa entra no vaso, ocupa o lugar do sangue e faz uma reação inflamatória da parede da veia, que com o tempo irá formar uma cicatriz, ou uma fibrose.O sangue deixa de fluir naquelas veias que “secam” e são absorvidas pelo organismo.

A espuma pode ser aplicada em qualquer tamanho de veia, porém tem seu efeito melhor em veias calibrosas, principalmente nos casos onde a questão estética não é a prioridade (ex: casos de úlceras ou úlceras já cicatrizadas). Nos casos de varizes finas e vasinhos (telangiectasias) outros produtos/métodos têm a eficácia semelhante, com menos complicações.

As aplicações são divididas em sessões e o número dependerá de cada caso – é definido pelo cirurgião vascular. Além disso, o cirurgião precisa avaliar os riscos do tratamento, bem como os seus benefícios.

O efeito da terapia é praticamente definitivo – o vasinho que recebe a aplicação da espuma e desaparece não volta a aparecer, o que pode ocorrer é que novas varizes surjam e precisem ser tratadas.

Quais são os riscos do processo?

Os riscos do procedimento são bastante baixos. A grande maioria não possui reações, qdo ocorre são passageiras, como ardência na área de aplicação (que dura alguns minutos), inchaço ou vermelhidão.

Em alguns casos podem aparecer manchas marrons ao redor ou no trajeto da veia mais vasos sanguíneos na área tratada, feridas no local da punção, inflamação da veia tratada (tromboflebite) e mais raramente, reações alérgicas ao produto.

Os casos mais graves, mas bastante raros, são de trombose, e embolia pulmonar.

O efeito mais temido é a trombose venosa profunda, porém, a escleroterapia é o método que possui menor risco desta doença, dentre todas as outras formas de remoção de varizes. O processo tem de 1 a 3% de chances de gerar trombose, enquanto a cirurgia tradicional tem 5%, a cirurgia por radiofrequência tem 16% e a por laser possui 8%.

Vantagens da escleroterapia

Além de ser mais viável economicamente que os outros métodos de remoção de vasinhos, a terapia não precisa de anestesia e o paciente pode voltar para as suas atividades diárias normalmente, logo depois do procedimento. O máximo que será necessário é o uso da meia compressora em alguns casos.

Quem pode fazer a escleroterapia?

O ideal é que a escleroterapia seja feita por médicos especializados no sistema circulatório e angiologia. O médico injeta o medicamento na veia que nutre os vasos a serem extirpados, que somem e ficam levemente brancos. O processo causa um pouco de incômodo e dor, mas estas bastante suportáveis pela maioria dos pacientes.

A importância em procurar um profissional especializado é que a técnica, se feita de forma inadequada, pode causar inúmeros problemas ao paciente.

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